Tecnologia 5G deve mudar o modo como usamos a internet

Super Alimento das Alturas
O Super-Alimento das Alturas
12/12/2016
Para alunos de Jornalismo ou Comunicação em Geral
28/02/2017
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SAN FRANCISCO, EUA (FOLHAPRESS) – Um dos temas mais debatidos pela indústria de dispositivos móveis atualmente é a chegada do 5G, a nova banda de dados que promete revolucionar o mercado e, segundo analistas, iniciar a quarta revolução industrial.

Isso porque a tecnologia deve oferecer internet móvel a altíssimas velocidades, com um tempo de resposta muito baixo entre um dispositivo e outro -a chamada latência- que possibilitaria um novo salto tecnológico na indústria de dispositivos, robôs, cidades inteligentes e carros autônomos.


Hoje, conectado ao 4G, um carro inteligente demora cerca de 20 ms (milissegundo) para receber o comando de que há perigo pela frente e executar uma resposta. Apesar de parecer muito rápido, não é o suficiente para evitar um acidente. O 5G deve diminuir a ação para até um milissegundo.

“O 5G se baseia em três pilares: baixa latência, grande volume de dados e grande número de conexões simultâneas”, explica Amadeu Castro, diretor da GSMA no Brasil.

Um novo Horizonte para criadores de Conteúdo:


Suportar um grande número de conexões significa uma rede sem sobrecarga pelo excesso de usuários. Um volume maior de dados vai permitir, por exemplo, rodar vídeos em resoluções altíssimas em redes móveis, abrindo um novo mercado para os criadores de conteúdo e entretenimento.


Outra fronteira a ser expandida é a da automação industrial. Com uma rede de altíssima velocidade e capacidade, conectar robôs numa linha de produção à internet e analisar seus dados do outro lado do mundo não vai mais depender de longos cabos, servidores e hubs. “Provavelmente o ambiente industrial será o primeiro lugar em que veremos as aplicações práticas do 5G”, estima Wilson Cardoso, diretor de tecnologia para a América Latina da Nokia.


O Espectro: Para fazer o 5G virar realidade, a indústria da tecnologia precisa resolver um problema: como levar esses dados pelo ar até os usuários. O espectro, as faixas de rádio-frequência pelo qual as ondas padronizadas devem circular, está bastante ocupado e os países precisam entrar em um acordo para padronizar as usadas pelo 5G.

 

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